domingo, 29 de novembro de 2009

Valorize o IDOSO


Boa tarde, Leitores!
Quem mora em Minas Gerais (melhor Estado do Brasil, Rsrsrsrs), já deve ter visto a propaganda do Zezé Di Camargo... referente a valorização do idoso.
Achei a música (que é cantada pelo Sérgio Reis), muito linda e emocionante na voz do Zezé.
Emocionante e triste, pois trata da mais dura realidade dos dias atuais:
O grande desrespeito e descaso das pessoas com os idosos.
É uma realidade triste... mais que poderia ser mudada pelo simples fato de lembrarmos que um dia também seremos idosos... e precisaremos de compreensão de todos, assim como nossos idosos precisam da nossa compreensão.
E como os dias da boa educação e respeito aos mais velhos já ficou pra trás a muito tempo... a cada dia vivenciamos mais, várias situações que cortam o coração.

Pessoal! Vamos valorizar nossos IDOSOS... sejam eles nossos avós, pai, mãe, tios, ou até mesmo um desconhecido. Um dia estaremos na pele deles.
E nem uma vida inteira pode pagar pelo muito que um dia eles fizeram por nós, ou pelo nossos pais.

"Conheço um velho ditado, que é do tempo dos agáis.
Diz que um pai trata dez filhos, dez filhos não trata um pai.
Sentindo o peso dos anos sem poder mais trabalhar,
o velho, peão estradeiro, com seu filho foi morar.
O rapaz era casado e a mulher deu de implicar.
"Você manda o velho embora, se não quiser que eu vá".
E o rapaz, de coração duro, com o velhinho foi falar:
Para o senhor se mudar, meu pai eu vim lhe pedir
Hoje aqui da minha casa o senhor tem que sair
Leve este couro de boi que eu acabei de curtir
Pra lhe servir de coberta aonde o senhor dormir
O pobre velho, calado, pegou o couro e saiu
Seu neto de oito anos que aquela cena assistiu
Correu atrás do avô, seu paletó sacudiu
Metade daquele couro, chorando ele pediu
O velhinho, comovido, pra não ver o neto chorando
Partiu o couro no meio e pro netinho foi dando
O menino chegou em casa, seu pai foi lhe perguntando.
Pra quê você quer este couro que seu avô ia levando
Disse o menino ao pai: um dia vou me casar
O senhor vai ficar velho e comigo vem morar
Pode ser que aconteça de nós não se combinar
Essa metade do couro vou dar pro senhor levar."


Assista a propaganda...
Zezé di Camargo na campanha de valorização da pessoa idosa - Governo de Minas

sábado, 28 de novembro de 2009

Para reflexão

Olá amigos...
Hoje meu poster é no blog UM AMOR PRA RECORDAR.

Dê um pulinho lá...
Bjsss!!!

domingo, 22 de novembro de 2009

Luto

Boa noite, Queridos Leitores.
Existe alguns questionamentos no mundo, que nunca temos respostas pra eles, não é mesmo?
Recebi um texto lindo do Victor Hugo... que fala um pouco de um desses questionamentos: A Morte.
Porque será tão difícil se conformar com ela? Se ela é a única certeza que temos?
Porque tantas pessoas preferem viver eternamente amarguras diante da morte de entes queridos?
Sofrimentos... sempre teremos, sei que não é fácil se conformar com a partida.
Mas este é um mal que não tem volta...
Porque então não olharmos para nós mesmos e para tantas pessoas queridas que ainda existe ao nosso redor, e tentar viver a vida da melhor maneira possível?
Procuro sempre dizer para as pessoas que perdem alguém querido:
"Não culpe a Deus por ter levado a pessoa que você ama, mas sim agradeça, pelo tempo que Ele concedeu, para que essa pessoa pudesse te fazer feliz..."
E assim, utilizo esse lema, não só para aqueles que partiram para eternidade... Mas também para aqueles que sei não farão mais parte da minha vida...



"A morte não é o fim de tudo. Ela não é senão o fim de uma coisa e o começo de outra. Na morte o homem acaba, e a alma começa.
Que digam esses que atravessam a hora fúnebre, a última alegria, a primeira do luto. Digam se não é verdade que ainda há ali alguém, e que não acabou tudo?
Eu sou uma alma. Bem sinto que o que darei ao túmulo não é o meu eu, o meu ser. O que constitui o meu eu, irá além.
O homem é um prisioneiro. O prisioneiro escala penosamente os muros da sua masmorra, coloca o pé em todas as saliências e sobe até ao respiradouro.
Aí, olha, distingue ao longe a campina, aspira o ar livre, vê a luz.
Assim é o homem. O prisioneiro não duvida que encontrará a claridade do dia, a liberdade. Como pode o homem duvidar se vai encontrar a eternidade à sua saída?
Por que não possuirá ele um corpo sutil, etéreo, de que o nosso corpo humano não pode ser senão um esboço grosseiro?
A alma tem sede do absoluto e o absoluto não é deste mundo. É por demais pesado para esta Terra.
O mundo luminoso é o mundo invisível. O mundo do luminoso é o que não vemos. Os nossos olhos carnais só vêem a noite.
A morte é uma mudança de vestimenta. A alma, que estava vestida de sombra, vai ser vestida de luz.
Na morte o homem fica sendo imortal. A vida é o poder que tem o corpo de manter a alma sobre a Terra, pelo peso que faz nela.
A morte é uma continuação. Para além das sombras, estende-se o brilho da eternidade.
As almas passam de uma esfera para outra, tornam-se cada vez mais luz, aproximam-se cada vez mais e mais de Deus.
O ponto de reunião é no infinito.
Aquele que dorme e desperta, desperta e vê que é homem.
Aquele que é vivo e morre, desperta e vê que é Espírito."


Muitos consideram que a morte de uma pessoa amada é verdadeira desgraça, quando, em verdade, morrer não é finar-se nem consumir-se, mas libertar-se.
Assim, diante dos que partiram na direção da morte, assuma o compromisso de preparar-se para o reencontro com eles na vida espiritual.
Prossiga em sua jornada na Terra sem adiar as realizações superiores que lhe competem, pois elas serão valiosas, quando você fizer a grande viagem, rumo à madrugada clarificadora da eternidade.


P.s: Mensagem enviada por e-mail por minha amiga Gi.
Bjss e boa semana para todos!!!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Saudades

Olá amigos Leitores...
Estava morrendo de saudades de vocês.
Infelizmente tive que me ausentar por um longo tempo.
Mas estou aqui novamente, firme e forte... Morrendo de vontade de ler, comentar, postar... Rsrsrsrs.

Antes de mais nada queria agradecer aos vários elogios e pelo companheirismo de todos meus leitores. É isso que me impulsiona a estar aqui sempre, trocando experiências com todos vocês.

Hoje estou mais light... e só vou postar este texto lindooooo do Drummond. Como sempre arrasou.


VIVER NÃO DÓI
Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas
e não se cumpriram.
Por que sofremos tanto por amor?

O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido
uma pessoa tão bacana,
que gerou em nós um sentimento intenso
e que nos fez companhia por um tempo razoável,
um tempo feliz.
Sofremos por quê?

Porque automaticamente esquecemos
o que foi desfrutado e passamos a sofrer
pelas nossas projeções irrealizadas,
por todas as cidades que gostaríamos
de ter conhecido ao lado do nosso amor
e não conhecemos,
por todos os filhos que
gostaríamos de ter tido junto e não tivemos,
por todos os shows e livros e silêncios
que gostaríamos de ter compartilhado,
e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados,
pela eternidade.

Sofremos não porque
nosso trabalho é desgastante e paga pouco,
mas por todas as horas livres
que deixamos de ter para ir ao cinema,
para conversar com um amigo,
para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe
é impaciente conosco,
mas por todos os momentos em que
poderíamos estar confidenciando a ela
nossas mais profundas angústias
se ela estivesse interessada
em nos compreender.
Sofremos não porque nosso time perdeu,
mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos,
mas porque o futuro está sendo
confiscado de nós,
impedindo assim que mil aventuras
nos aconteçam,
todas aquelas com as quais sonhamos e
nunca chegamos a experimentar.
Como aliviar a dor do que não foi vivido?
A resposta é simples como um verso:
Se iludindo menos e vivendo mais!!

A cada dia que vivo,
mais me convenço de que o
desperdício da vida
está no amor que não damos,
nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca,
e que, esquivando-se do sofrimento,
perdemos também a felicidade..
A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional.
(Carlos Drummond de Andrade)


Bjocas pra todos e boa semana!!!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Lição de Vida N° 01

Boa Noite, Queridos Leitores.

Hoje vou estrear aqui meu primeiro marcador: Lição de Vida.

Tantas coisas a gente aprende na vida, não é mesmo? E é ótimo poder compartilhar com todos.


Dias atrás minha irmã me disse uma frase que fiquei pensando hoje:
"A gente nunca tá satisfeita com que temos, não é mesmo?"


Hoje essa frase me veio na cabeça... Vou contar uma historinha:

Era uma vez uma família muito feliz...
Esta família queria muito um cachorrinho pra animar a casa.
E um dia o "Tide" veio morar com eles.

Tide era um poodle lindo... cor champanhe, rsrsrs... Agitado, brincalhão, travesso, esperto, carinhoso, companheiro... Ele alegrou muito essa casa.

Porém, como o passar do tempo, esta família (que era muito ocupada) percebeu que o Tide precisava de uma companhia... 1° Insatisfação.
Por vários dias, semanas, meses, pensaram em arrumar uma companhia para o Tide brincar.

Não mais que de repente, um novo cachorrinho veio pra alegrar mais a casa:o "Marley".
Marley era um Lhasa Apson. Um cachorrinho lindo, porém preguiçoso, desobediente, e ao invés de trazer grande alegria pro Tide, trouxe um enorme ciúme (mas nada que não pudesse ser levado). 2° Insatisfação.

Com o tempo, todos descobriram que o Marley era um grande companheiro do Tide, tanto para as farras, quanto para brigar pelo carinho daquela família... Olha o ciúme, rsrsrs.
E Tide foi mudando seu comportamento, e acabou se tornando um grande companheiro do Marley também, pois agora as brincadeiras eram só entre eles... Olha o ciúme da família... Rsrsrsrs.

Aos poucos todos se adaptaram a esta nova vida... que não durou muito.
Certo dia, Marley amanheceu muito doente.
E em pouco tempo foi piorando, piorando... até que faleceu. 3° Insatisfação

Um clima triste se instalou na casa e todos choraram a partida do Marley.
Foi neste momento que perceberam que entre tantas divergências (entre o Marley e o Tide) se encontrava algo igual: O grande carinho por aquele cãozinho.

O Marley agora faz falta... muita falta.
Aquele cachorro lerdo e brincalhão ao mesmo tempo...
Preguiçoso, comilão, que tinha uma carinha de bobo, não mordia ninguém, não pulava, não brigava por comida. Mas era um cachorinho engraçado, que adorava um cafuné naquele tanto de pêlo...

Entre tantas broncas e carinhos, ficou muita saudade.

Aí então conseguimos tirar uma lição de tudo isso.
As pessoas (ou até mesmo os animais) são diferentes...
Tem seus defeitos e qualidades.
Porém isso não diferencia o amor e carinho que podemos dar e ter por elas.


Tem uma frase que adoroooo... Que tirei do filme "Marley e Eu":
"Um cão não se importa se você é rico ou pobre, educado ou analfabeto, inteligente ou burro. Se lhe der o seu coração, ele lhe dará o DELE.
É realmente muito simples, mas, mesmo assim,nós humanos, tão sábios e sofisticados, sempre tivemos problemas para descobrir o que realmente importa ou não!"

Por que nós humanos não somos iguais os cães, não é mesmo?

Grande lição de vida tive hoje... Valorize as pessoas e extraia somente as coisas boas, ignore as ruins... Um dia talvez, você poderá sentir falta das duas.



Beijocas amigos... E uma ótima quinta.


P.s.: Personagem da história: Minha família. E meus lindos cachorrinhos, Tide e Marley.

domingo, 1 de novembro de 2009

A primeira Prece...

Na madrugada o homem, sequioso de aventuras, chegou ao deserto de Gila, no Novo México.
Estacionou o caminhão e iniciou a caminhada de 32 quilômetros, para se encontrar em um acampamento, com seu grupo de alunos.
O verão era implacável e o sol ardia como fogo. O professor começou a sentir que as botas não eram as ideais para aquele clima. Parou, arejou os pés, colocou outras meias, acelerou o passo, reduziu a marcha. Nada funcionou.
Ao cair da noite, chegou ao acampamento. Os pés estavam uma chaga viva. Eram bolhas e machucados o que viu quando descalçou as botas.
Apesar de tudo nada comentou com ninguém.
Dialogou com os instrutores e com os garotos. A madrugada o surpreendeu em repouso.
Quando a manhã se fez clara, veio o alarme. Um dos garotos sumira.
O professor sentiu o peso da responsabilidade, antevendo as ameaças do deserto cruel que o menino iria enfrentar. Calçou as botas outra vez e teve a impressão de estar andando sobre vidro quente. Tropeçou, arrastou os pés. Tentou pensar em algo para se distrair, esquecer a dor. Tudo em vão.
A dor foi se tornando sempre maior, insuportável.
Finalmente, ele alcançou a trilha que saía de uns arbustos e seguiu direto ao rio que descia das montanhas, através de sombrios desfiladeiros.
Ao ver a água, colocou os pés calçados dentro dela. Esperava alívio mas a sensação foi de milhares de agulhadas perfurando-lhe as bolhas.
Deixou escapar um grito estridente do peito e se jogou na água, por inteiro. A dor aumentou.
Não havia solução. Ele não conseguia mais andar e onde se encontrava, com certeza demoraria dias para ser encontrado. E o garoto? Era preciso encontrar o garoto.
Uma idéia tomou vulto em seu cérebro e ele começou a implorar, até sua voz ecoar num brado sempre mais alto:
Um cavalo. Por piedade. Preciso de um cavalo.
Depois, como um lamento, colocou toda sua alma na palavra seguinte:
Jesus!
E prosseguiu repetindo:
Jesus. Um cavalo. Jesus.
Era a primeira vez que orava.
Um cavalo apareceu. Era real. Não era alucinação. Ele o montou por toda a noite, até encontrar o garoto.
Cedo, dois vaqueiros procuraram o animal que lhes fugira, não saberiam eles dizer o porquê.
Mas o professor sabia. Sua prece fora ouvida e atendida. Por isso, emocionado, ali mesmo, pronunciou a segunda prece de sua vida: a prece da gratidão.
* * *
A oração deveria fazer parte de nossa vida.
Orar jamais deveria ser nosso último recurso, mas o primeiro a ser buscado.
A prece movimenta profundas forças que concorrem para reverter quadros enfermiços, enquanto alimenta com novo vigor a esperança e restabelece o bom ânimo.

Redação do Momento Espírita com base no artigo Minha única prece, publicado na Revista Seleções Reader´s Digest, de junho/1998. Em 23.10.2009
Mensagem enviado por email pelo meu amigo Fabiano